Não é para lançar fogos de artifícios, mas o mercado de seguros para empresas continua se desenvolvendo no Brasil. No ano passado, cresceu mais rápido do que o mercado como um todo, conforme análise da RSB sobre os números consolidados da Susep.

A análise também mostra que a Mapfre segue na liderança do setor - isso, claro, se excluimos o seguro rural. Caso contrário, quem manda é a Brasilseg.

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Entre os artigos disponíveis, Thais Arza Monteiro, do Mattos Filho, explica por que o PLC 29/2017, assunto da nossa edição anterior, assusta tanto boa parte do mercado. Também analisamos a pisada no freio que o IRB(Re) deu em 2023 e que lhe ajudou a sair do vermelho.

Além disso, especialistas prevêem que os créditos de carbono podem gerar uma bonança de até US$ 30 bilhões para as (res)seguradoras, e uma empresa de segurança cibernética adverte que nem pagar resgate ajuda muito quando se sofre um ataque de ransomware.

Boa leitura!

Nesta edição

• Seguro para empresas cresce mais rápido que o merc …

  • Os ramos analisados

• Mais conservador, IRB(Re) sai do vermelho em 2023

• Desnecessário, PLC 29 pode afetar capacidade de resseguro

• Quando nem pagar mitiga o risco de ransomware

• US$ 30 bi: o potencial dos créditos de carbono para o mercado de seguros

• Em destaque: os resultados globais da Munich Re, Allianz e Zurich

• Edições anteriores

Seguro para empresas cresce mais rápido que o mercado em 2023

O mercado de seguros para empresas está crescendo de forma paulatina, mas constante, apesar das crises dos últimos anos e o crescente impacto das catástrofes secundárias no país.

Análise feita pela RSB a partir dos dados consolidados da Susep para 2023 mostram que as linhas de seguros dirigidas a empresas apresentaram um crescimento de prêmios real de 5,9% no ano passado.

Mas este número é fortemente afetado pelo seguro rural, a maior linha de seguro analisada, e cuja performance foi impactada pelas secas e enchentes de 2021 e 2022.

Excetuando o seguro rural, o crescimento registrado em 2023 foi de 8,5%, já excluindo o impacto da inflação. O mercado como um todo, incluindo os seguros de vida e saúde, cravou 4,8%, segundo a Susep.

Não foi uma performance desprezível, ainda que levemente inferior aos dos três anos anteriores.

A análise da RSB inclui os seguros que são comprados por entidades empresariais para transferir riscos inerentes a suas atividades de negócio.

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