Renovações 2024: ventos menos duros sopram no mercado global

Subscritores voltam à mesa de negociação e prioridade passa a ser a retenção de clientes

Mais de dois terços dos prêmios de resseguros globais são renovados todos os anos no começo de janeiro. Nos EUA e na Europa, ao mesmo tempo ocorrem as renovações dos contratos de seguros de muitas empresas.

Isso faz com que janeiro ofereça o melhor termômetro para medir a temperatura do setor.

Este é o tema da RSB desta semana, em que explicamos por que o mercado já não está tão duro, mas também segue longe de ter abrandado de vez.

O Brasil tem seus próprios ritmos, e as tendências de janeiro demoram um pouco mais para chegar ao país, mas acabam chegando, ainda que às vezes com menor intensidade.

Além disso, a crescente integração do mercado local com o resseguro global implica uma sincronização cada vez maior. Vale a pena portanto estar atento ao que aconteceu pelo mundo nas renovações.

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Nesta edição:

Alívio para os compradores de seguros? O mercado fica menos duro a cada trimestre

Fonte: Marsh

Foram anos duros, mas parece que a luz está prestes a aparecer no fim do túnel que hoje caracteriza o mercado de seguros.

As renovações de janeiro são descritas por players do setor como mais civilizadas do que em anos anteriores e indicam que 2024 começa com melhores perspectivas para compradores e cedentes de seguros.

Fala, mercado

Maurício Masferrer, diretor executivo da Aon Risk Solutions

A estabilidade do mercado já chegou ao Brasil?

Ainda não. Fora do Brasil, as renovações de janeiro foram muito mais adequadas do que em 2023. A gente viu que entrou mais capacidade no mercado e houve muito mais conversas entre clientes, compradores de seguro e os resseguradores para achar soluções. É óbvio que isso ocorreu em um platô que foi determinado em 2023.

Renovações mais cordiais no resseguro

O abrandamento do mercado começa no mercado de resseguros, onde as renovações de janeiro foram consideradas “equilibradas” e “disciplinadas” por analistas.

Incêndios florestais no Chile e riscos catastróficos secundários

Os incêndios florestais que já mataram mais de 120 pessoas nesta semana no Chile ressaltam um tipo de risco que está sendo agravado pelas mudanças climáticas e preocupam muito o mercado de seguros.

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A inovadora cobertura visa proteger formações de corais nas Ilhas Fiji que são consideradas alguns dos biomas mais ameaçados do mundo.

Edições anteriores:

RSB # 5 - Cativas e ILS: soluções para um mercado difícil

RSB # 4 - Capacidade abundante, mas seletiva, para as energias renováveis

RSB # 3 - Após arrumar a casa, ABGR quer crescer e influenciar

RSB # 2 - Mais capacidade de resseguro à vista?

RSB # 1 - Seguro cyber caro chegou para ficar

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